7 Mandamentos para Fontes de Dados de Qualidade a utilizar em Business Analytics
7 Mandamentos para Fontes de Dados de Qualidade a utilizar em Business Analytics
Cada vez mais as decisões nas empresas têm que ser fundamentadas em evidências e menos nos instintos ou intuições dos gestores. É claro que a experiência e conhecimento pessoal de cada gestor vão sempre influenciar as suas decisões, mas essencialmente, devem ser os factos a estar na base das decisões.E de onde vêm estes factos? Os factos, e o conhecimento que os sustenta, resultam sobretudo dos dados de que as organizações dispõem e de como os organizam, ou seja, como transformam os dados em informação e posteriormente, em conhecimento e sabedoria.
Contudo, se os dados tiverem o que tecnicamente se chama de falta de “qualidade”, as decisões que possam advir de tomadas de decisão com base nos mesmos podem revelar-se incorretas. Assim sendo, como devem ser as fontes de dados com qualidade? Vejamos, devem ser:
Por exemplo, para se estudar a evolução de preços não se pode simplesmente estudar uma pequena amostra de dados do hotel ou de alguns hotéis de uma cadeia. Deve ser utilizada a totalidade dos dados disponíveis ou uma amostra estatisticamente válida.
Por exemplo, se vamos analisar as reservas para um determinado período de tempo já decorrido, e retirarmos duas amostras em datas diferentes, os dados constantes nas duas amostras sofrem modificações? Não deveriam sofrer.
Por exemplo, se o problema é o estudo de padrões de cancelamentos de reservas por nacionalidades, os dados deverão estar disponíveis por reserva e não agregados por segmento, canal de distribuição ou outro atributo.
Por exemplo, se para prever o preço médio futuro o analista não incluir na amostra de dados a utilizar os dados das reservas de um determinado operador ou de uma nacionalidade, vai influenciar os modelos criados.
Por exemplo, se foram extraídos dados que dizem que num determinado ano houve um determinado número de room-nights ocupadas, esse número deve ser exatamente o mesmo que o PMS do hotel indica para essa mesma medida.
Por exemplo, se o objetivo for estudar os no-shows de um hotel e os dados em causa não permitirem distinguir os no-shows dos cancelamentos, a fonte de dados não é apropriada para o problema em estudo.
Por exemplo, se o que se pretende é desenvolver um modelo de overbooking para os próximos 5 dias, mas a fonte de dados utilizada é apenas atualizada uma vez por semana, não deve ser utilizada.
Posto isto, a realidade é que quando bem trabalhados, os dados conseguem dar-nos respostas altamente confiáveis às perguntas que geram os resultados que procuramos. No entanto é imperativo atender à sua qualidade para que essas respostas sejam também as mais certas.
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